você tem clareza do que atrai o seu olhar e o motivo por trás desta atração?
Precisamos falar (de novo) sobre gostos.
Dizem que quando estamos sem criatividade, escrevemos justamente sobre a falta de criatividade. Bom, hoje eu não estou sem criatividade, mas as vezes eu sinto que o mundo está - ou será que estamos nos moldando a certos padrões para agradar o público/mercado?
Na edição de Inspirações de Agosto, comentei a indicação de livro chamado: ”Filterworld: How Algorithms Flattened Culture” de Kyle Chayka. Eu o li há uns dias e apesar de alguns dos tópicos não serem novos para nós, eu achei a narrativa tão alinhada e tão a ver com o que comentamos por aqui que eu gostaria de propor até um grupo de estudos dele pela discussão que ele pode fomentar. O livro comenta como tudo está parecido nos dias atuais - das fotos no Instagram e dos destinos de viagem até arquitetura e interiores, chegando a importância da curadoria humana em tempos de algoritmo. O que mais me chamou a atenção nele é como as pessoas não sabem o que gostam e como isso as torna vulneráveis a comprar/querer algo que está por aí sendo exibido ou exposto online.
A edição desta semana tem vários tópicos diferentes mas, como sempre, no final, ela vai fazer sentido, a começar pela citação da designer de interiores Rebecca Atwood1.
Você é moldado pelo que viveu, pelo que viu e pelo que fez. Sua história é composta por toda a sua vida. Seu ponto de vista distinto é o que o faz interessante - e isso deveria ser celebrado. O primeiro passo para expressar todas estas coisas é reconhecer exatamente o que elas são.
Rebecca Atwood, designer de interiores
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