Autenticidade e inspiração
No começo do ano, eu planejei ter uma edição bimestral de “Pessoas inspiradoras” e “Nosso Olhar”. Achei que seria interessante isso, pois conseguiria escrever sobre pessoas que tem um impacto em mim e também acerca de pessoas cujo ambiente onde vivem, a forma como vestem e também seu trabalho me chamam a atenção por conta de sua essência.
Até atrasei essa edição pensando em como começá-la. Acontece que no grupo de leitura que participo (estamos lendo “A coragem de ser imperfeito” de Brené Brown esse semestre) aconteceu de falarmos como autenticidade e essência requerem uma qualidade interessante: a vulnerabilidade. Posso dizer que não apenas isto, afinal, podemos incluir aí a falta de vergonha para se expor ou expor seu trabalho. Quando começamos este projeto de leitura semana passada, a facilitadora (e minha terapeuta), Isa, perguntou qual nosso projeto pessoal para os próximos seis meses.
Eu comentei que adoraria trabalhar em aceitar mais as minhas imperfeições. E como toda leitura que eu estava fazendo, me levava de alguma forma a este tema. Então, considerei um sinal fazer esta leitura do livro da Brené Brown como este propósito, que está listado como um dos itens (2) do que seria a descrição de uma pessoa plena:
1. Cultiva a autenticidade; se liberta do que os outros pensam.
2. Cultiva a autocompaixão; se liberta do perfeccionismo.
3. Cultiva um espírito flexível; se liberta da monotonia e da impotência.
4. Cultiva gratidão e alegria; se liberta do sentimento de escassez e do medo do desconhecido;
5. Cultiva intuição e fé; se liberta da necessidade de certezas.
6. Cultiva a criatividade; se liberta da comparação.
7. Cultiva o lazer e o descanso; se liberta da exaustão como símbolo de status e da produtividade como fator de autoestima.
8. Cultiva a calma e a tranquilidade; se liberta da ansiedade como estilo de vida.
9. Cultiva tarefas relevantes; se liberta de dúvidas e suposições.
10. Cultiva risadas, música e dança; se liberta da indiferença e de “estar sempre no controle”.
Então abri um livro que foi pivotante na minha vida durante o doutorado (“Do Nosso Jeito: Mulheres, Liderança e Sucesso”, de Maureen Chiquet - ex-Ceo do Chanel) e encontrei ali, em uma página aberta aleatoriamente, essas duas palavras juntas: “Ela apareceu como ela era. Riu de si mesma. Revelou suas vulnerabilidades sem pedidos de desculpas ou vergonha.”