Eu nem acredito que janeiro acabou. Eu não acho que foi um mês extenso… pelo contrário, eu achei que teve a duração perfeita para que eu me ajuste ao novo ano. Ri muito com uma conhecida que disse que “Janeiro é a amostra do ano”. Tem um poema que eu conheci há muitos anos, que começa assim: “Deixa julho ser julho e agosto ser agosto e se permita ser mesmo na incerteza” ele fala sobre a incerteza e como devemos aprender a lidar com ela, sabendo que não podemos controlar tudo mas que vamos crescer mesmo assim.
O que vale dizer por aqui nesta parte da edição que é aberta:
Este ano, fiz um post (link abaixo) no qual estou atualizando semanalmente com as leituras que tenho feito.
Acompanhei
Exposições, espaços ou eventos que estão no meu radar na primeira metade deste ano:
A instalação dedicada à Lina Bo Bardi ‘A Marvellous Entanglement [A Maravilhosa Encruzilhada]’ do artista e cineasta inglês Isaac Julien, e que conta com as duas Fernandas no papel de Lina Bo, que estará em cartaz no MASP a partir de 28 de março deste ano. Vale sinalizar que o catálogo já está em pré-venda na Amazon.
A ambientação ”Colecionismo e memória”, entre os meses de janeiro e março, na Galeria Teo que conta com participação da expert Maria Cecilia Laschiavo, autora do livro Móvel Moderno no Brasil
A SP-Arte - que vai acontecer entre 02–06 abril 2025 no Pavilhão da Bienal Parque Ibirapuera, portão 3
Norah Jones no Pop Load Festival, também no Ibirapuera em 31 de maio de 2025.
A exposição “Além do Moderno” na Casa Zalzupin até 22 de fevereiro de 2025
O trabalho da Casa da Arquitetura moderna Paulista (CAMP) que busca atuar na preservação de acervos de arquitetos e arquiteturas paulistas.
Visitar o Sérgio Rodrigues Atelier em São Paulo que antes ficava ambientado em um apartamento, não sei se isto mudou.
tomar um café no Café Artigas, instalado na casa do arquiteto.
Janeiro foi um mês de primeiras vezes por aqui. Conheci a Soho House e amei o conceito de um clube privado no qual fotos são proibidas e drinks são servidos as 18:30 como um convite à pausa. Além do Décor, é claro, com uma curadoria impecável de cadeiras e poltronas de arquitetos brasileiros, um pouco como o décor do Rosewood neste sentido de mobiliário). Comecei a fazer um esporte novo, o Squash, que eu já havia tentado outra vez antes mas não gostei do professor - e nossa, como isso faz uma diferença enorme no nosso processo de aprendizado. A escolha do esporte não foi aleatória. Queria algo que além de me fazer queimar gordurinhas, fosse também algo que me fizesse trabalhar concentração. Li um estudo que dizia que esportes com raquete (tênis, Squash, até Ping Pong) são melhores para o cérebro. E chegando perto dos 40 - como diz minha avó “você já está perto dos 40 pois o tempo só anda pra frente e não volta” - eu preciso começar a pensar mais não apenas no corpo mas na mente também.
Outra experiência nova foi o cinema à mesa, que fui a convite de uma amiga querida e que é um banquete para os sentidos. Ano passado, quando tive uma conversa transformadora, me foi sugerido começar a procurar por atividades novas e surgiu o cinema à mesa como algo que reune diferentes pessoas. Eu não sabia que existia este tipo de experiência aqui em Campinas até minha amiga me convidar. No dia que fomos, estava passando Sob o sol da Toscana, um dos meus filmes preferidos (o evento é semanal - sendo o filme mensal). Acho válido ate resgatar aqui um post que foi baseado no livro de Frances Mayes, autora de Sob o Sol da Toscada - livro que inspirou o filme, no qual ela relata a sua busca pelo seu lugar no mundo.
Vale relembrar que uma frase dela é uma verdade “Que ato íntimo é convidar alguém para adentrar sua casa” - e como eu tenho visto isso acontecer até agora. Me deparei com muitas pessoas relatando como são reservadas em relação à sua casa, eu inclusive. Acho também que vale lembrar de um trecho que coloquei no post: “O que é encontrar a sua casa? É um sentimento? É um local? É uma busca constante que, para alguns, nunca cessa? É uma pessoa? E o que me encanta é a pluralidade de respostas que encontramos” - eu ainda sou muito curiosa e fico querendo saber as respostas colocadas por casa pessoa em relação ao local que vive. Acompanhar a saga da mudança da Luisa Zuffo do
me trouxe esse livro à mente e me deu vontade de relê-lo.Voltando ao evento, como funciona o cinema a mesa: enquanto você assiste o filme, um menu de cinco pratos inspirado no filme é servido às escuras e você não sabe o que está comendo. Comi por exemplo, um risoto de alcachofra achando que era de palmito, minha amiga também achou que fosse de palmito não fui a única. Uma experiência muito interessante que eu pretendo repetir mais vezes. Achei que poderia ter tido uma das receitas da autora, por exemplo, como esta aqui.