Nosso Olhar #3
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Como revelamos o nosso olhar por meio de nossas escolhas | Ludivine Poiblanc e Fabien Baron
Se você está aqui há um tempo, sabe que esta coluna é a minha preferida, embora que não a faça com frequência dado o número de horas de preparo que ela requer (uma média de 6h). O que a torna especial é a abordagem de como o nosso olhar é refletido por meio de nossas escolhas. Ou seja, é uma forma de relacionar a visualidade das escolhas em relação ao vestir, ao trabalho e a nossa casa e fazer uma leitura do que elas têm em comum.
“Quando um espaço parece autêntico, e reflete a vida das pessoas que moram ali, é possível se sentir em casa. Esses espaços geralmente pertencem à pessoas que tem um forte percepção de sua própria identidade e que são atenciosas em tudo que fazem”.
Natalie Walton
Na primeira edição, falei sobre uma das pessoas que mais admiro na moda atualmente, a estilista uruguaia radicada nos Estados Unidos Gabriel Hearst. E não apenas sobre olhar, falei também sobre os valores que perpassam as escolhas dela e que também são importantíssimos na construção destes espaços de casa e trabalho e em seu trabalho, seja em sua marca homônima ou na Chloé, marca da qual ela será diretora criativa até Setembro de 2023. Este primeiro post pode ser lido aqui. Já na segunda edição da coluna, abordei a The Row e uma de suas criadoras, Ashley Olsen. Esta é outra marca cujo trabalho eu admiro, e no post abordei as diferentes lojas, espaços feitos sob um mesmo olhar embora com linguagens um pouco diferentes dadas as localidades na quais estão inseridas, o que difere um pouco de Hearst, que usa a mesma linguagem em suas lojas independente do local, e a importância das referências utilizadas pela marca, sejam elas artes visuais ou música, e que são divulgadas pela própria em suas mídias sociais. Por último, comentei o apartamento de Ashley Olsen. O post você confere clicando aqui.
Na edição de hoje, ainda vamos abordar pessoas que trabalham majoritariamente com moda. Desta vez, não tem como não abordar apenas uma pessoa e sim o casal. É um power couple cujos olhares estão afinados: a stylist Ludivine Poiblanc e diretor de arte Fabien Baron, ambos franceses radicados nos Estados Unidos1. Eles trabalharam juntos em algumas em algumas ocasiões, como nesta campanha aqui Zara com a Chloe Sevigny (uma curiosidade. Apenas para mencionar, Ludivine também fez o styling da campanha da Zara em parceria com Narciso Rodriguez. O dois possuem um portfólio com diferentes marcas, desde H&M, no caso de Poiblanc, e Zara, como já mencionado, até marcas como Dior, Lanvin, Armani e publicações como a Interview Magazine, revista fundada por Andy Warhol em 1969. O portfólio deles você pode conferir aqui - o de styling de Poiblanc e de direção de arte de Fabien Baron.
O olhar de Fabien Baron, que nos anos 1990 foi diretor criativo da Calvin Klein, é marcado por contrastes, especialmente o preto e branco e - na maioria das vezes - sem excessos visuais - isso se reflete tanto no design gráfico (ele foi famoso por fazer o redesign da Harper’s Bazaar na década de 1990), como na fotografia ou na direção de arte. Uma elegância reconhecível, um olhar que transita muito bem do preto e branco para as cores, exemplo disso, a campanha com Charlote Casiraghi para Gucci em 2012, que me marcou até hoje. Você possivelmente conhece ou já viu algum trabalho de Baron por aí, especialmente propagandas de perfumes - haja vista que ele já foi laureado com vários Fifi awards, famoso prêmio da perfumaria.
Pesquisando mais sobre ele, encontrei este artigo no Business of Fashion (BOF) que comenta: “Suas assinaturas instantaneamente reconhecíveis - tipografia ousada e elegante organizada em torno de espaços em branco - tornaram-se populares, influenciando muitos designs ‘desde placas de vendas da Gap até latas de sopa de tomate’, disse ele à BoF. Ele também ganhou vários prêmios da indústria, principalmente por seu trabalho em fragrâncias de marcas famosas”. Ainda no artigo, ele comenta que aprendeu sobre tipografia e layouts com seu pai, que trabalhava em jornais franceses, e em outro artigo menciona que o pai chegou a trabalhar no logo da Dior, marca que Fabien Baron trabalharia anos depois.
Ao The New York Times, ele reforçou o fato de ter crescido em meio aos jornais, e disse: “ Eu penso que os seres humanos são capazes de fazer muitas coisas ao longo de suas vidas”, e assim ele o fez. Este artigo mostra como Baron não se ateve apenas à direção e fotografia, ele também se aventurou em meio à revistas, design de óculos e até mobiliário. Em 2001, ele fez uma linha de móveis em parceria com a italiana Capellini, cujo catálogo você pode ver parcialmente aqui (encontrei apenas este à venda no e-bay). Anos mais tarde, em 2010, ele cooperou com a Bernhardt Design, e fez uma nova linha de mobiliários. Acerca desta colaboração, o site coloca: “A coleção de Baron para a Bernhardt Design reflete sua filosofia de simplicidade, elegância e luxo, tudo feito com a maios atenção à precisão e qualidade”. Ao meu ver, a primeira colaboração reflete mais sua visão estética do que a segunda. Inclusive, Baron tem uma casa na Suécia que acaba por refletir bem estes valores de simplicidade e elegância. O projeto é do arquiteto John Pawson, aqui ela está capturada em fotos feitas pelo próprio Baron. Não vou incluir fotos dela no post pois ela é anterior ao seu casamento com Ludivine, e o meu foco aqui hoje é falar um pouco da casa dos dois, desta união de olhares.
O que eu mais amei é que eu descobri esta casa procurando por referências para o projeto do meu apartamento. Procurei por referências com as palavras-chave: “decoração em alto contraste” e foi quando encontrei este artigo do WSJ. A casa deles me lembrou vagamente a proposta cenográfica que fiz para Naomi pierce, personagem de Succession. As semelhanças vão além do constraste preto e branco, que no caso do apartamento de Naomi foi mais exagerado por ser um cenário, mas inclui também uma day bed de Jean Prové - achei uma coincidência interessante, e que revela o meu olhar e minhas referências também, e achei curiosa a coincidência de eu ter incluído uma obra de Andy Warhol sendo que Baron trabalhou na revista fundada por ele. Se você perdeu este post, veja o post aqui.
Na newsletter da semana passada, disse que arquitetos são, muitas vezes, porta-vozes de seus clientes. Isso que significa que eles trabalham espacializando seus olhares, seus estilos, seus gostos. Esta coluna reflete muito deste trabalho de leitura do cliente e quando a escrevo, também é uma forma de exemplificar essa leitura do olhar de uma pessoa e de seus gostos feita por um profissional. Neste caso, atento para o fato de que a casa de Baron e Ludivine foi feita pelo arquiteto Jean Gabriel Neukomm, do JG Neukomm Architecture. Imagens do projeto podem ser vistas em seu site oficial, clique aqui para ver. Importante também ressaltar que o casal valoriza antiguidades e design escandinavo, sendo fã de uma loja que eu já comentei inúmeras vezes aqui e no meu instagram, a Wyeth, como Baron reporta ao NYT neste outro artigo no qual o jornal os acompanhou em um domingo com a família em sua casa nos Hamptons.
Não há muito o que encontrar acerca de Ludivine Poiblanc online. Assim como não há outro adjetivo para ela que não elegante. Ao meu ver, ela brilha na simplicidade, na constância de estilo e, ocasionalmente, no uso pontual de cores. Percebo também a presença de poucos acessórios mas marcantes, e itens clássicos, o que pode ser lido em sua casa nos mobiliários modernos assinados por arquitetos famosos e também já considerados clássicos. O fato dela não usar nada de maquiagem, me passa uma imagem de segurança, confiança e força incríveis e que eu também leio como simplicidade e autenticidade no décor; quando se tem uma peça forte de design, que se destaca no ambiente, não é preciso de muito.
Ao mesmo tempo que vejo seus outfits, eu reconheço suas escolhas em campanhas para as marcas as quais trabalhou como stylist. Embora em alguns trabalhos, como este com Jessica Chastain ou este, seu estilo seja mais facilmente reconhecido, em outros percebemos um pouco mais de “liberdade criativa”, como neste editorial feito em pareceria com o fotógrafo Patrick Demarchelier. Já na sua coleção com a H&M em 2017 é possível ver um estilo muito mais próximo do seu. Existe esta diferença no trabalho de criação e de styling, e eu trago isso no campo da arquitetura/design. No primeiro, quando podemos criar algo do zero, é possível colocar muito da nossa identidade, no segundo, trabalhamos com o que o cliente coloca à nossa disposição, o que eu acho interessante pois nossa criatividade está a serviço deles, e quando alguém nos chama para fazer algo que fuja da nossa identidade/estilo, é sinal que nossa criatividade e repertório são valorizados por esta pessoa. Baron até comenta nesta entrevista como o resultado e a felicidade do cliente é o que contam para o sucesso de um trabalho.
Agora, a parte que nos importa: como a personalidade e olhar do casal são refletidos nesta casa? O WSJ colocou o título do artigo da seguinte forma: “Por dentro da bela casa de dois influenciadores minimalistas | A habilidade de edição de Fabien Baron e de Ludivine Poiblanc cria uma elegância casual em sua casa em Greenwich Village”2
O que eu noto de primeira nesta casa, além do contraste de branco e preto, claro, é o piso de carvalho em padrão chevron (quando há a junção das placas em 45 graus), que adiciona instantaneamente um ar quase vintage à casa, e o mobiliário de design moderno. Temos ali Jean Prouvé, Mies van der Rohe e Lilly Reich, Marcel Breuer, Stam e tantos outros, além de muitas fotografias, reflexo direto de Baron que é um fotógrafo até nas horas vagas, como visto no artigo do domingo em família do NYT, já mencionado. Embora seja mais conhecido no meio da moda, ele disse que sua preferência é por fotografias de paisagens.
Na primeira fotos, o sofá com capa de tecido (normalmente usa-se brim peletizado), ao mesmo tempo que nos revela um cuidado extra por parte do casal, quebra um pouco a seriedade do ambiente - de casa perfeita, junto dos bancos "Gold Hill" (anos 50) do designer dinamarquês Poul Hundevad de madeira e couro; moderno com um tom artesanal, trazendo uma atmosfera de casa aconchegante.
No escritório (montagem acima, foto inferior ao meio) a cadeira branca foi desenhada em 1927 por Mart Stam e a mesa é o modelo Compass (1953), de Jean Prouvé.
Anteriormente, eles moravam num loft feito por Herzog DeMeuron, e então encontraram esta townhouse no Greenwich Village que demorou dois anos para ser reformada, e o casal decidiu manter algumas características arquitetônicas originais da casa. Apesar do contraste de branco e preto ter uma forte presença, a madeira traz muito aconchego para os ambientes. A forma como o branco é refletido em diferentes texturas também coopera para isso.
Alguns detalhes: Abaixo, à direita, na foto da cozinha, o lustre de Lindsey Adelman, designer que também está presente na Casa de Gabriela Hearst, que já comentamos aqui, é quase uma escultura sobre a mesa em meios as cadeiras assinadas por Prouvé. O modelo é chamado Standard Chair e foi criado em 1934, leia mais sobre ele aqui.
Na foto do meio: Sobre uma lounge chair "FK87", de Preben Fabricius & Jorgen Kastholm, 1960’s, está uma arandela articulada de Bernard-Albin Gras, elemento que foi usado em diferentes ambientes, acho que em meio à tantos exemplares de mobiliários, elas quase que conferem uma unidade ao espaço. Também gosto das molduras em madeira e preto, e dos passe-partours maiores - acho que ficam super charmosos e trazem um ideia de “ambiente pensado nos mínimos detalhes”.
Na foto à esquerda, uma ‘Long’ Chair, de Marcel Breuer datada de 1936, ao lado de molduras apoiadas ao piso. Acho uma ótima forma de “preencher” o espaço e de atrair a atrair o olhar e trazer ainda mais destaque para a cadeira. Perceba que o constraste a evidencia e não confunde.
Quando se tem tantos mobiliários de design, simplicidade é a chave. Esses mobiliários funcionam como peças statement, ou seja, elas chamam muita a atenção e tem um peso considerável. É como se nosso olhar fosse convidado a passear por estes objetos. Uma chaise, por exemplo, por mais simples que seja, também vai demandar espaço, por mais leve que ela pareça. Se esta casa tivesse cores nas paredes, ou estampas, até mesmo arte colorida em grande escala, o mobiliário talvez não tivesse o peso que tem; seria complemento e não estrela. Ao meu ver, é preciso uma base neutra para o que importa saltar aos olhos.
O WSJ os chama de minimalistas3, eu não os chamaria assim. A meu ver, se a casa tem ornamentos ou itens decorativos, por isso, ela se isenta deste título. Sem contar que esta é uma casa histórica, o que já implica no não uso do termo haja vista as molduras das janelas e outros detalhes característicos de sua arquitetura. Acho que se víssemos uma foto isolada da cozinha, como esta do meio (fotos abaixo), um recorte, sem o arranjo na mesa, talvez o título fizesse sentido em referência à um recorte, mas olhando mais partes da casa é possível perceber que eles estão mais para essencialistas e adeptos da simplicidade, que prezam por um décor sem excessos. Já deixo aqui o gancho pro próximo texto que está pronto para ser enviado e que disserta sobre recortes e narrativas visuais.
Com as fotos do banheiro e da cozinha em detalhes, excluindo a madeira, poderíamos até achar o ambiente um pouco frio, mas a madeira ajuda a quebrar esta “frieza” da mesma forma que Poiblanc quebra um pouco a seriedade de seus outfits com pequenos que fazem a diferença, seja um bracelete, uma bolsa com cor, uma textura ou dobra no tecido.
Poderia ficar por horas falando dos detalhes desta casa, mas precisamos aproveitar que falamos dela e falar sobre compras em antiquários.
Tem um artigo que eu acho o título ótimo: “Como mobiliar a casa dos sonhos? Deixe espaços para coisas que encontrar em leilões”. Eu me dedico ao décor pois é a parte mais divertida e gostosa do processo de criação de um lar. Muitas pessoas gastam muito com reformas e se frustram pois não pensam no mobiliário. No exemplo acima, a chaise de Breuer, por exemplo, pode chegar a custar entre 15 mil dólares - 25 mil libras nos antiquários que pesquisei; No Brasil, para efeito de aproximação; a chaise Rio, de Oscar e Ana Maria Niemeyer, pode até ser encontrada por 30mil, mas a média está 60-70 mil por uma versão restaurada segundo uma pesquisa que fiz por aí há uns meses. Recentemente, me apareceu um anúncio no google de uma réplica por 18mil. Estou comentando itens com valores mais altos, mas o melhor a fazer é sempre pensar o décor e se preparar para possíveis compras, especialmente se forem peças especiais de antiquários, pois a oferta não é certa.
Sabemos que os europeus em geral tem um apreço por design muito maior do que nós, é algo cultural. Mas eu vejo uma tendência e interesse cada vez maior por parte da população em ter itens de mobiliário moderno brasileiro. Com isso, e com o fato de eu ter ajudado algumas amigas recentemente com essas dicas, achei legal compartilhá-las aqui com você que está a procura de antiquários seja para compra ou venda de mobiliários.
Um antiquário é, por definição um “local onde se comercializam antiguidades” ou um “estudioso de coisas antigas”. Embora antiguidade seja denotativo de coisas antigas, consideramos antiguidade algo que tem mais de 100 anos, assim como vintage, algo que tenha mais de 20 anos. Então, muitos antiquários vão ter apenas itens com 100 anos ou mais, outros, vão se denominar antiquários e atuar como uma loja de segunda mão, vendendo itens considerados antigos. Isto é muito importante, pois, você deve procurar a loja já sabendo o que ela tem em seu acervo. Muitos antiquários só vendem antiguidades europeias, outros contemplam apenas itens brasileiros, existem lojas especializadas em mobiliário moderno brasileiro, e também algumas que já tem um acervo mais variado.
Sendo assim: (1) tenha clareza do que você procura comprar/vender e (2) pesquise o nicho das lojas que você quer visitar. Por último, e não menos importante, (3) procure saber se o item é uma reprodução4 ou uma peça autêntica, isso influência (e muito) no valor da venda/compra. Muitos antiquários sérios fazem autenticação com as marcas ou peritos especializados caso a peça não tenha mais nota ou algo que prove sua autenticidade. E, uma última dica: você precisa (4) conhecer o mercado e o valor de mercado do item que você deseja comprar - ou ter ao seu lado um arquiteto que possa lhe dar este tipo de informação.
Comprar mobiliários de design não é algo barato, mesmo sendo de segunda mão. É um investimento feito por quem aprecia e valoriza. Um exemplo: Uma poltrona Oscar de Sérgio Rodrigues, ainda não é antiguidade, mas pode ser encontrada em lojas de mobiliário moderno brasileiro por uma faixa de preço de 15 mil reais. Na vendedora oficial, uma nova, está na faixa de 26 mil. Já uma reprodução, em uma breve pesquisa online, é possível de ser encontrada por 1700 reais. Falo isto pois é preciso reconhecer a procedência do item pelo qual está se pagando um valor considerável. Esta semana encontrei uma cadeira cerca numerada por 1900 reais, enquanto em outras lojas, o exemplar autenticado poderia custar 6.900; uma réplica está sendo vendida por 3000. Não precisamos ir longe, um mobiliário “mais simples” embora não tão fácil de achar, uma cadeira Thonet dos modelos mais simples, com ou sem braços, pode ser encontrada entre 700-1400 reais com restauro, outros modelos, como as cadeiras de balanço, por exemplo, já são mais caros entre 2-3 mil.
Hoje em dia temos lojas interessantes, e de tradição no métier de vendas de segunda mão online, vale pesquisar. O 1st Dibs, que eu comentei aqui algumas vezes é um site que reúne peças de diferentes fornecedores no mundo. Algumas lojas brasileiras estão começando a vender online e eu sempre dou uma pesquisada no que elas têm a oferecer. Dentre elas, esta loja de mobiliário e objetos de época, cujo trabalho eu acompanho desde os tempos de faculdade. Inclusive, já fiz um post no qual contemplei alguns achados que fiz no site de lá. Agora, há quem prefira comprar reedições de design feito há décadas atrás ao invés de comprar algo antigo e usado, como esta cadeira Pollock modelo que admiro e já mencionei algumas vezes aqui. Comentei pois acho que visitar estes sites e navegar pelos seus itens é uma forma de ampliar o vocábulo visual e conhecer o que se tem disponível no mercado atualmente.
Bom, por hoje é isto! Ah, me conte nos comentários quem você gostaria de ver nesta sessão e se você gostou de eu tê-la enviado por e-mail ao invés de apenas postá-la no Substack.
Até a próxima semana.
Com carinho,
Helena
Recomendações da semana:
Para todos os sentidos e uma experiência incrível: o seriado The Bear, disponível no Star +. Imagens bonitas, arquitetura de Chicago em evidência, trilha sonora incrível e parece ser possível sentir o cheiro e o sabor das comidas apresentadas. Fiz uma pequena maratona sem desgrudar os olhos da TV, de tão incrível e maravilhosa a série. Episódios curtos que mexem com a gente. Em breve, penso em fazer o post comentando o styling de um dos restaurantes apresentados.
A publicação sobre a casa foi publicada em 2018. Por sua atemporalidade, quis trazê-la aqui. Procurei e não achei nada acerca do casal (se continuam casados ou não, mas acho válido mesmo assim abordar a construção deste espaço por sua autenticidade.
No original: “Inside the Beautiful Home of Two Minimalist Tastemakers | Fabien Baron and Ludivine Poiblanc’s knack for editing makes for easygoing elegance at their Greenwich Village townhouse”
Tenha muito cuidado ao ler a palavra minimalismo por aí; as pessoas tem usado o termo de forma equivocada.
Uma curiosidade: Aprendi ano passado que nos Estados Unidos, culturalmente, a compra de réplicas dada a valorização de antiguidades de períodos longínquos e a falta de acesso à estes itens, considerados peças de museus, é muito comum e bem aceita tanto por decoradores como por quem compra.
Amei - e acho que tb me considero uma adepta da simplicidade. Adorei também que você enviou por e-mail (nem sempre a gente consegue acompanhar tudo por aqui!). Beijo!