8 Comentários
fev 27Curtido por Helena Vilela

Seu texto me lembrou uma cena qualquer de uma série qualquer com Sofia Vergara, em que ela, indignada, fala em inglês que o interlocutor não fazia ideia do quão ela era mais esperta em espanhol.

De fato, não sou fluente em língua nenhuma, mas meu inglês faz com que eu construa sentenças quase ingênuas, só para conseguir dizer alguma coisa à outra pessoa. Não tenho repertório para ficar furiosa, expressar sentimentos, nem mesmo desenvolver uma ideia um pouquinho mais complexa.

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Thais, eu adoro receber seus comentários! Acho que sei essa cena, e considero incrível! 😂 é bem esse o sentimento... a gente “desabafa” muito melhor quando se sente confortável no idioma, não é mesmo??

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Helena, cheguei aqui de paraquedas hoje graças à indicação da Gabriele, mas preciso dizer: que texto belíssimo, me senti completamente abraçada por ele, obrigada por este presente. Há meses elaboro sobre os encontros e desencontros que tenho tido com outras línguas e culturas. Tem dias que me sinto mais sozinha e que preciso muito de um abraço em português, mas há dias que eu sinto que transbordo nesse espaço contraditório em que existo. Não só perco, mas também encontro muito na tradução, como novas maneiras de olhar, sentir e expressar quem sou e o que sinto. No fim, não há nada como o conforto da nossa língua materna, mas acho uma brisa muito massa essa expansão de possibilidades. Que sorte é poder me identificar na tua tradução de sentimentos também. Bom feriado!

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Bem-vinda, Jennifer!!! Fico feliz com a indicação e com sua chegada! Amei o que você comentou sobre o “encontro na tradução” achei tão interessante isso! É uma verdade... afinal, quantos idiomas tb tem palavras que não se traduzem, não é mesmo? :) o mundo tem tanto para nos apresentar ♥️

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Ah, Helena! Que presente começar o dia lendo esta edição. Primeiro, porque me identifico com todos os pontos abordados e tão bem costurados. Segundo, porque há cinco anos vivo em português, mas a muitas milhas do Brasil, e é uma dualidade sobre a qual ainda preciso escrever (e acho que vou, encorajada pelo teu texto). Fico feliz que o livro da Tamara tenha despertado tantas coisas bonitas por aí, como aconteceu também aqui. Obrigada pela menção. Um abraço!

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Gabriele, fico tão feliz c seu comentário! Já estou a espera deste texto! Estive na livraria na sexta-feira e comentei com Marcela, que também tinha me indicado ler Tamara, que eu li “Mil Milhas”, ela sugeriu que eu começasse a ler o próximo dela que também é muito bonito! Vou ver se termino uns outros aqui antes de me aventurar pelas palavras dela de novo rs.

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fev 9Curtido por Helena Vilela

Abraços, Helena! Sempre bom ler seus textos, mas esse se conectou com meus dilemas. Bom feriado e boas leituras!

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Nossa experiência PDSE ainda rende muito, né, Marina? ;)

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