Oie! Recentemente, muita gente nova chegou por aqui. Se você não me conhece, acabei contando um pouquinho da minha pesquisa acadêmica neste texto Espaço de Troca, que saiu esta semana. Falei também sobre Nostalgia e como o Rio de Janeiro continua a inspirar pessoas (e artistas!).
No texto de hoje vamos falar sobre casa, identidade, e o olhar do mercado.
O apartamento dos sonhos x a casa dos sonhos
Tem um filme de Nancy Meyers que eu adorei quando vi, a comédia Baby Boom, da década de 1980. Nele, uma jovem Diane Keaton mora em um apartamento repleto de mobiliários de design e obras de arte em Nova York mas, secretamente, sonha em se mudar para uma casa em Vermont. Segundo o set designer, Jeffrey Howard, o apartamento em Nova York de JC, personagem de Keaton, foi feito para refletir não apenas sua sofisticação como também seu status e sua educação (foto acima). Neste post, contei como o set foi projetado justamente para ter essa mudança brusca que refletia a mudança de vida da personagem que, ao receber a guarda de um bebê do primo falecido, resolve seguir com o sonho e se mudar pra Vermont numa casa bem à moda Nancy Meyers.
Assim como a personagem JC acho que todos nós temos expectativas acerca de nossas casas, sejam elas presentes, ou futuras. Quem não vive criando uma “casa dos sonhos” na cabeça, não é mesmo?!
Eu amo abordar cenografia pela liberdade e o trabalho de quem as cria. Ao mesmo tempo em que existe, em algumas vezes, o trabalho de criar uma linguagem visual que contribui com a narrativa ou que conta uma história própria, ela aborda questões que causam estranhamento, o descompromisso com a realidade (orçamento infinito) e até mesmo com as questões relacionadas ao mercado - já percebeu que na maioria dos filmes e séries o cenário é mais fiel à personalidade de quem habita o espaço do que com a realidade em si? Raros são as produções que mostram a realidade imobiliária. Até mesmo no Brasil, é comum nos questionarmos como as Helenas de Manoel Carlos conseguem bancar aquelas coberturas maravilhosas no Leblon raramente indo ao trabalho rs. As vezes, mesmo com a liberdade criativa e a licença poética de não ser fiel à realidade financeira de um personagem, há de fato alguns estranhamentos que vem dessa lógica do mercado, quem não lembra de Carrie Bradshaw guardando suéters no forno na década de 1990 por falta de espaço? O mais interessante é que isso não apenas na casa dela, cuja justificativa era a de que ela fazia isso porquê ela precisava de espaço e o forno não tinha utilidade já que não sabia cozinhar, mas qual não foi a minha surpresa ao ver que o “chef” de The Bear também guardava roupas no forno?! Ou seja, uma mesma ação com personagens e histórias completamente diferentes nos revelam hábitos comuns às demandas de quem vive em apartamentos pequenos nos EUA, mesmo em cidades diferentes - inclusive li dois artigos a respeito disto este e este.
Artificialidade x Autenticidade
Eu ainda estou impactada com o cenário de Barbie, filme que vi na semana passada. Acho que, de fato, Greta Gerwig conseguiu com muito sucesso, alcançar o seu objetivo de criar uma “artificialidade autêntica”, como ela almejava. Na newsletter desta semana do Float vibes, foi colocada a seguinte frase: “artificialidade autêntica é o sintoma coletivo de um tempo em que a inautenticidade tornou-se estranhamente real”. Essa frase ficou na minha cabeça desde o momento que eu a li. Lembrei na hora de uma cliente que tivemos num escritório no qual eu trabalhei e que queria uma estrada de tijolos amarelos do Mágico de OZ e a escada de Mary Poppins - e como meus chefes em diferentes estados lidavam com pedidos assim e como é delicado o trabalho do arquiteto que lida com sonhos ao mesmo tempo que quer ser fiel à sua linguagem. Senti a necessidade de comentar isso pois vai de encontro com uma newsletter que li semana passada e que eu amei por diferentes motivos: (1) é um ensaio feito com base em um estudo (2) comenta o impacto dos programas de tv de decoração na vida das pessoas e (3) fala sobre o impacto da casa na nossa vida.
[ Um parênteses: Nem ouso aqui adentrar a discussão de cenografia na Ásia ou na Europa. Primeiro, pois, cenografias europeias tem uma discussão completamente diferente e ouso dizer que ninguém ousaria guardar nada no forno pois eles tem mais o hábito de cozinhar e closets menores - além do extremo apreço por itens de design e valores culturais. E na Ásia, a comentar as coisas que já vi, ouso dizer que na Indía é tudo sempre muito específico, no Japão, acredito que ou são extremamente essencialistas, bem guardadas e alinhadas - pela falta de espaço ou também pela influência cultural do xintoísmo. Após ver um seriado coreano, só consigo pensar em como tudo parecia impecável, mesmo na casa da personagem que estava passando por um grande caos emocional. Foquei nos Estados Unidos pelo fato de que o estudo que li vai levar em conta os programas de decoração do país e que já influenciam e muito os brasileiros por meio de suas transmissões por aqui. O que me preocupa, inclusive, é a influência destes programas em arquitetos que passaram a incorporar algumas falas como “conceito aberto”. ]
O olhar do mercado
O texto é um essay postado no Cultural Study de Anne Helen Petersen sob o título: How Your House Makes You Miserable - The Rise of the Market-Reflected Gaze, em português seria algo como: Como sua casa deixa você infeliz - A ascensão do reflexo do olhar do mercado. Ela começa abordando no texto como ser dono de um imóvel é um trabalho de meio período e como ela as vezes anseia por ser inquilina para que um proprietário resolva seus problemas relacionados ao imóvel1. De forma leve, ela comenta como ser proprietário e ser responsável pela manutenção do bem que é um investimento, inclui gastar “tempo, dinheiro e ansiedade em coisas que você nem fazia ideia que existiam”. Então ela aborda uma questão óbvia, mas que muitos estão tão no automático que as vezes não percebem, que é: como o mercado imobiliário influencia na tomada de decisões acerca da casa. Com algumas perguntas que provavelmente passaram pela sua cabeça, se você é proprietário: Isso é bom pra revenda? Ou aquilo não é demais pra esta vizinhança? - Vale lembrar aqui que isso é muito comum. Muitas pessoas investem tanto na personalização de um imóvel que o dinheiro investido pode não ser recuperado na revenda o que acaba gerando frustração pra quem vende.
Um exemplo da pessoa que escreve este texto: dias atrás estava eu numa loja tradicional de pisos de madeira maciça fazendo um orçamento de piso de carvalho com acabamento fosco em padrão chevron. Sabendo que o investimento era 2 ou 3 x maior do que um outro piso (o padrão chevron consome 15% a mais de material por conta dos recortes), mas que numa projeção futura dada a possibilidade de manutenção era a melhor escolha pelo valor, e também pensando que o investimento aumentaria de imediato 5% o valor de mercado do apartamento - quase o dobro do valor investido no piso. Pesando os prós de instalar madeira no piso e que poderia ser revitalizado de 2 ou 3 vezes mas também o contra da escolha da cor e de um padrão que fossem alinhados com o gosto de quem habita o apartamento. Observe a matemática envolvida: investimento atual, projeção de investimento no futuro; potencial de revitalização; valor investido no futuro e valorização do imóvel. Sim, eu também faço escolhas atreladas à valorização imobiliária.
“Mesmo que você não tenha intenção de vender [sua casa] agora ou em um futuro próximo, há uma pressão que persiste em tornar seu espaço suscetível a um suporto alguém que não é você, a pessoa que mora lá agora.” (Anne Helen Petersen)
Este ensaio de Petersen foi elaborado com base na leitura do artigo dos professores Annetta Grant e Jay Handelman chamado “Dysplacement and the Professionalization of the Home” (“Deslocamento e Profissionalização do Lar”). O que eu achei mais interessante é que o olhar dos autores é o olhar de pessoas que trabalham com Marketing e consumo, e não arquitetura em si. O que me deixou mais interessada na leitura. No resumo (infelizmente eu não consegui acessar o artigo integral) eles falam da transformação cultural do lar, esse espaço que era um espaço de espacialização da identidade do dono pra um bem que deve atender as demandas do mercado. Em linhas gerais, eles se propõe então a discutir esse reflexo do olhar do mercado no lar das pessoas2 , o que reflete em uma menor autenticidade e uma maior alinhamento do imóvel com os requisitos do mercado vigente.
Petersen comenta então que ela leu primeiramente este artigo no Washington Post, que o anunciou da seguinte forma: “O HGTV está deixando suas casas chatas e tristes, segundo um estudo. Uma dupla de professores descobriu que o canal faz com que as pessoas decorem para as massas e não para sua própria felicidade”3. Segundo Petersen, os autores explicam que a relação com a casa é uma colocação; uma extensão do ser, uma forma com a qual nós nos identificamos, assim como temos uma relação com outros espaços, como o nosso bairro ou o nosso café preferido (“meu bairro”; “meu café”). Então, temos em nossa casa, um reflexo não apenas da nossa identidade, mas também dos nossos desejos e necessidades (me encontrei aqui, pois tem um exercício exatamente assim que eu faço com os clientes que vem até mim).
Os autores do artigo então falam da influência desse olhar do mercado que influencia até nós (população no geral), que nos apropriamos dele para julgar a casa dos outros e a influência desses programas de TV de reformas nisso. Ela ainda comenta como alguns desses shows seriam capazes de sugerir alterações num dos ícones da arquitetura, a Fallingwater de Frank Lloyd Wright. Além disso, coloca comentário de como as pessoas preferem pintar ou envelopar um armário de madeira maciça para “atualizá-lo” ao invés de valoriza-lo como é - um item que não conseguimos mais fazer igual4. Com isso, os autores colocam essa relação de “dysplacement” ou seja, a pessoa mora numa casa que segue o olhar do mercado e não o dela, o que acarreta na infelicidade dentro de seu próprio lar.
Não sei também qual o papel das redes sociais na propagação de um estilo mais uniforme, ou se é apenas o que o meu algoritmo me mostra, mas vejo tudo sendo oferecido de forma muito parecida - lembram da febre do ripado?! Quantas pessoas não colocaram aquilo pois era a tendência?! E de “estilos” que apareciam e sumiam com a mesma velocidade? Agora vejo uma ascensão do Kistch com muita força nas redes, o que talvez possa fazer um contraponto. Hoje em dia temos papéis de parede personalizados, luminárias lúdicas de mil modelos, e o interior styling pode ajudar a contar histórias. A curadoria se faz mais necessária do que nunca neste papel da criação da identidade da casa. E sim, é possível fazer uso do interior styling para compor um ambiente autêntico até mesmo em um imóvel alugado. [Comentei a diferença de staging e styling neste post aqui]
Já falamos aqui sobre como a Neuroarquitetura já mostrou que a forma como nos sentimos em um lugar está diretamente ligada às nossas experiências. Imagine que horror morar num espaço que obedece o olhar do mercado e não valoriza em nada as experiências ou a história de quem habita aquele espaço?! Realmente, é para deixar triste. Conheço um casal que é bastante excêntrico, mas não posso negar que o apartamento deles, pelo pouco que vi é autêntico e não segue a lógica do mercado, haja vista o piso de cerâmica vermelha que eles têm na sala - que eu não gosto pois me lembra ralar o joelho na infância - mas que se ao ser avaliado pela lógica do mercado, vai ser menos valorizado que os outros apartamentos no mesmo edifício que tem piso de madeira maciça, por exemplo. Agora, a sensação ruim que eu tenho ao ver este piso de cerâmica pois me lembra dos machucados da infância, o piso de madeira pode causar em outra pessoa. Imagine morar em um apartamento no qual o piso lhe causa estranhamento? Não seria nada agradável, não é mesmo? É basicamente isto que o artigo quer dizer. Muitas pessoas vão escolher o piso que menos agradam pelo seu valor perante o mercado, assim como os azulejos da cozinha e a pia do banheiro.
Minha casa é basicamente preta e branca e tem algumas peças vintages que herdei (minha penteadeira, por exemplo, era a mesa de costura da minha bisavó; minha mesa de jantar era dos meus pais, comprada há quase 40 anos), com exceção de um móvel que foi uma compra de emergência pautada por uma necessidade e que me causa um estranhamento horrível (não vejo a hora de pintá-lo para que ele se pareça comigo). Minha afilhada, 12 anos, passou uns dias de suas férias em minha casa. Antes dela chegar, passei a minha penteadeira para o quarto de hóspedes para que ela pudesse ter um espaço de apoio. Ela estar aqui me lembrou muito da minha adolescência e de como a minha geração foi uma geração que tinha pôsteres nas paredes e adesivos nas janelas (não que eu me orgulhe disto) e como aquele quarto de quando eu tinha 12 anos não refletiria em nada a pessoa que eu sou hoje, mas foi fundamental para a construção da minha identidade. E como a geração dela, que mal tem revista impressa hoje em dia, não tem as mesmas formas de espacialização da identidade tão espontâneas como a minha teve.
Meu irmão me procurou hoje querendo ajuda para comprar uma escrivaninha pro seu quarto. Ele queria uma mesa preta. Eu sugeri modernizarmos o espaço, mudando a cama, a cortina e inserindo um tapete off white e a parede na mesma cor para valorizar o guarda-roupa antigo de imbuia que tem no quarto dele. Ele me respondeu que mudar a cortina seria como alterar a linguagem da casa, mas eu disse que aquele lugar deveria refletir ele e não o todo. Ali era o espaço de contar a história dele. E, se ele está passando por um momento de transição importante em sua vida, adequar o espaço é uma forma de marcar esse momento também.
Nas últimas semanas algumas pessoas têm comentado com frequência como me associam à roupas de cores neutras e, em espacial, preto e branco. Achei curioso, mas já há algum tempo o preto e branco, assim como a camisa branca e o jeans viraram uma associação muito forte à minha pessoa a ponto de amigos mandarem fotos de vitrines com camisas bonitas e os dizeres: lembrei de você! Acho que é muito mais fácil sermos associados com o que vestimos, ou com o que usamos/deixamos de usar do que com outra coisa. Mas, quando eu falo que eu amo alto contraste do branco e preto em decoração e mobiliário moderno e também vintage, eu reconheço que estou falando de forma muito particular de uma decoração que eu amo e aprecio e que uso na construção do meu lar e que são poucas as pessoas que se identificam com o que eu me identifico. Acredite, eu já cansei de pessoas me falando que eu deveria usar mais acessórios, assim como eu sei a quantidade certa de itens que eu devo ter no décor da minha casa já que eu tenho uma visão mais essencialista. E a forma como eu me visto, acaba ficando clara em algumas coisas na minha casa. Eu, por exemplo, me vejo morando no apartamento da JC em NYC na década de 1980 e sendo muito mais feliz ali do que na casa de Vermont no mesmo período. Assim como não se pode esperar muitas cores de mim, seria estranho ver uma pessoa supercolorida e que ama estampas numa casa que não refletisse isso. A nossa casa deveria ser assim, uma extensão ou reflexo da nossa identidade, das nossas escolhas e dos nossos gostos.
Quando falo que criamos expectativas acerca de nossas casas, queremos que elas falem de nós aos outros. Que elas apresentem o dono sem precisar dizer nada, assim como faz a nossa forma de vestir. Alguém disse uma vez que a indumentária é a forma mais fácil de nos apresentar pois ela o faz sem palavras. Moda não é fútil, pelo contrário, é uma forma de expressão importantíssima, assim como o décor. Acontece que quando conhecemos alguém e seu modo de vestir, rapidamente imaginamos seu lar e como ele deve ser. Criamos também expectativas acerca da casa das outras pessoas baseadas na forma como elas se apresentam.
Pense nos seus filmes ou séries preferidos, nos personagens e suas casas. Pense também em algumas pessoas próximas, o que você consegue facilmente associar à elas? E a casa delas corresponde à imagem delas? É divertida? É criativa? É séria? Ou está mais para uma casa pronta a ser vendida à qualquer momento? E você, como você descreveria a sua casa em relação à sua identidade?
Lembro aqui que no Brasil temos uma lei de inquilino que fala que o proprietário é só responsável por benfeitorias essenciais para a conservação do imóvel e não por reformas voluptuárias que são para deleite de quem usufrui o imóvel, como decoração e etc. Um exemplo: se um cano estoura, é problema do proprietário, se o inquilino quer trocar a cortina, isso é com ele pois é algo estético para seu deleite.
Ainda é recente aqui o uso das técnicas de staging, mas consiste basicamente na despersonlização da casa para que a mesma seja mais atraente aos olhos do mercado. Nos Estados Unidos o uso da técnica é mais comum, e os programas de decoração de canais como HGTV influenciam e muito a população estadounidense pois serviços lá são muito caros, e é habitual que as pessoas façam parte de suas reformas. Sendo assim, além de dinheiro é considerável o investimento de tempo de alguns proprietários em seus imóveis.
“HGTV is making our homes boring and us sad, one study says: A pair of professors found that home renovation media leads homeowners to decorate for the masses, not for their own happiness”
Este é muito comum no Brasil! Inclusive dividi com uma amiga a minha reação ao ver um armário belíssimo ser envelopado com adesivo. Apesar da aparente “atualização”, perde-se o que chamamos de verdade material - que é o material se apresentar como é. Uma pena pois as vezes vejo armários belíssimos de madeira maciça de lei ocultos por camadas de tinta.
Como assinante da news da Helen, e já tendo lido o texto que tu te refere, eu AMEI relê-lo através da tua perspectiva :) Adorei o "espacialização da identidade", tive durante anos um pôster imenso de locadora do Harry Potter no meu quarto na casa do meu pai! E hoje em dia, meu escritório em casa destoa do resto pq aqui é meu cantinho só meu, com meus móveis vintage, parede verde e tudo que eu puder fazer pra torná-lo maximalista, estilo de decoração que meu namorado não é fã, mas no resto da casa a gente até chega num meio termo :)
Excelente conteúdo, Helena! Fico feliz que seu público esteja crescendo, pois eu faço questão de recomendá-lo.
Olha, não sou arquiteta, não entendo nada do assunto, mas sou uma curiosa. E há algum tempo venho pensando nessa uniformização das casas. Tenho a impressão de que os arquitetos do instagram estão conseguindo deixar todo mundo com a casa meio igual, apesar de não negar que eles também fazem um trabalho incrível de espalhar um conteúdo, até então, pouco acessado pela maioria das pessoas. Eu acho legal que hoje em dia as pessoas estejam valorizando mais os materiais naturais, que busquem respostas às suas dúvidas sobre estética. Mas, também fico pensando se elas traduzem seu próprio estilo para suas casas. Não faz parte da vida o brega? rsrs
Enfim, amei seu texto! E eu tinha até pensado em escrever algo nessa linha em alguma próxima news, porém, ficaria completamente diferente, porque meu olhar é amador. Agora, acho que só vou sugerir a sua publicação mesmo. rs
Abraços!